terça-feira, 13 de março de 2012

Cine Diversidade Sexual

ACELT, convida você e sua Família para comparecer na Sessão DIVERSIDADE SEXUAL
14/03/2012 Quarta Feira às 19h

Auditório da Biblioteca M. Professor Barreiros Filho
(Rua João Evangelista da Costa, 1160 – Coloninha – 3271 7914)
SESSÃO: DIVERSIDADE SEXUAL

Classificação: 14 ANOS
Filme da Sessão: A Revolta de Stonewall
O Cine ACELT transmite uma programação especial na “Semana da Diversidade Sexual” do continente. No próximo dia 14 de março, quarta, às 19h, será o documentário “A Revolta de Stonewall”, que conta a história do primeiro protesto de repercussão por direitos dos homossexuais.
Em 28 de junho de 1969, em Nova Iorque, um grupo de travestis, lésbicas e gays se revoltaram contra uma batida policial do bar Stonewall Inn. Uma barricada formada por militantes foi montada na rua durante três dias e, a partir do ano seguinte, gays de vários países passaram a se reunir no dia 28 de junho para relembrar o protesto, dando origem às paradas ao redor do mundo.
“Pela primeira vez, não deixamos que nos prendessem. Estávamos lutando de volta. E eu estava lá, orgulhoso. Fui um homem de verdade. Por várias vezes, nós corremos da polícia. Naquele dia, a polícia correu das “bixinhas”, diz emocionado em entrevista um dos gays que participou do movimento.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Cine Samba 07/12/2012 às 20h

Começamos pelo pretenso momento em que Donga cria ?Pelo Telefone?, considerado o primeiro samba de todos os tempos; passamos por dois sambistas da mais alta grandeza, Moreira da Silva e Noel Rosa; para acabar na famosa rixa do último com Wilson Batista. Câmera na mão e samba no pé.

Sobre a Sessão:
Quando: 07/12 Quarta Feira - às 20h

Onde: Biblioteca Municipal Professor Barreiros Filho (Rua João Evangelista da Costa, 1.160 - Estreito - Telefone: 3271 7914)

Quanto custa a entrada: GRATUITA

Classificação: 14 ANOS

CríticaDe Quantas Histórias o Samba é Capaz?
Marcos Pierry

Algumas recorrências saltam à vista nos quatro curtas deste programa. Despachos de macumba, iguarias afrobaianas, times de futebol carioca, o mito do malandro, consumo e ode irrestrita ao álcool, referência à prostituição sem um filtro moral, o Rio de Janeiro, sobretudo o bairro da Lapa, e até a escalação do elenco. Há ainda (boa) música à vontade. Tudo isso para tematizar, de quatro formas diversas, o samba, ritmo e gênero principal da música brasileira, matriz expressiva que responde, sozinha, por um grande bocado de nossa cultura.

Nada mais natural, portanto, que o samba, uma vez presente no imaginário coletivo, renda de tudo, torne-se um microcosmo da terra brasilis, para ficar nos jargões. Mas talvez, o elemento de maior utilidade em um possível cotejo entre as obras em questão seja o sentido de homenagem, que as percorre em diferentes graus. Temos em Do Dia em que Macunaíma e Gilberto Freyre Visitaram o Terreiro da Tia Ciata Mudando o Rumo da nossa História de Sérgio Zeigler e Vitor Ângelo, e em Com que Roupa?, de Ricardo Van Steen, a clara mensagem de cineastas que desejam prestar tributo a fatos marcantes, recompor biografias tendo a fidelidade como critério. Ainda que no trabalho da dupla Zeigler e Ângelo a fantasia com a História junte Tia Ciata, anfitriã do primeiro samba gravado (Pelo Telefone), Gilberto Freyre, Mário de Andrade e seu emblemático personagem Macunaíma, Pixinguinha, Sinhô, Donga e até o próprio Exu na mesma roda de samba.

Cabe a Donga o mérito do pioneirismo por Pelo Telefone (1916), o que a cartela que encerra o curta metragem referencia com todo o zelo. Fica, então, a pergunta: porque Mauro de Almeida, tido como co-autor da canção, fica esquecido nesse filme de resgate? Os outros dois títulos escapam do limo, sempre traiçoeiro, da reconstituição histórica, ao subverter as supostas homenagens desde o ponto de partida. Não à toa são os que dialogam de modo mais inventivo com a tradição do samba, e ao mesmo tempo expõem, sem modéstia a fagulha criativa na elaboração cinematográfica.

Operação Morengueira, de Godô Quincas e Chico Serra, traz o espírito de Moreira da Silva (1902-2000) dando uma força ao herói bebum, rival de Mr. Clint, caubói que impõe a lei seca na Lapa dos anos 30 (?). Experimentação na fotografia (granulações e câmera na mão), interpretações pra lá de descontraídas, Ivan Cardoso e Jards Macalé. Precisa dizer mais? Talvez, apenas, que há humor de sobra em Operação.

E pode-se afirmar o mesmo de Polêmica, o quarto curta, dirigido por André Luiz Sampaio, que se destaca pela metalinguagem e também se apresenta calibrado de irreverência amarrada à flagrante inspiração no cinema marginal brasileiro dos anos 1960/70.

Filmes do ProgramaDo dia em que Macunaíma e Gilberto Freyre visitaram...
Sérgio Zeigler e Vitor Angelo , , 1998

Operação morengueira
Chico Serra , , 2005

quinta-feira, 12 de maio de 2011

SE EU FOSSE VOCÊ 02 18/05/2011 - 20h

Sinopse “Se eu fosse você 02”:
O casal Cláudio e Helena Maria,volta a viver uma troca de papéis. Depois de alguns anos da primeira troca, os conflitos constantes voltam a prejudicar a relação e o casal resolve se separar. Para tornar a situação ainda mais complicada, eles descobrem que a filha, Bia, agora com 16 anos, está grávida e vai se casar.
Quando decidem formalizar a separação, o destino intervém na situação e, pela segunda vez, trocam de corpo. Familiarizados com a situação, decidem sumir durante quatro dias - tempo que durou o fenômeno da última vez. Porém, a tentativa não dá certo. Quando chega o quarto dia, eles continuam com as personalidades trocadas. Então, Cláudio e Helena entram em desespero e começam a buscar o motivo que não favoreceu a destroca. Tentam repetir algo que resolveu a outra ocasião, o que também não funciona, e acaba engravidando Helena (ainda com a mente de Cláudio).
Contrariados, os pais precisam continuar juntos, um no corpo do outro, para poderem organizar a festa de casamento da filha e, assim, viverem várias confusões com o genro, os ricos sogros e os amigos dos noivos.

Curtas Infantis - 18/05/2011 - 19h

Produções que levam a sério o público infantil
Rodrigo Grota

Mesmo não se configurando uma definitiva síntese da animação brasileira dos últimos anos, o programa Curtas Infantis 1 aponta as virtudes e singularidades de nossa cinematografia dirigida para o público infantil. O DVD reúne três produções de São Paulo, duas do Rio, um curta gaúcho e uma animação do Ceará.

Na animação paulista Disfarce Explosivo (2000), de Mário Galindo, há um clima próximo às situações cômicas que Mazzaropi ambientava no meio rural brasileiro. Tecnicamente bem produzido, o filme remete à animação "A Fuga das Galinhas", preservando um humor que, às vezes, soa ingênuo.

Em O Tamanho que não Cai bem (2001) vemos um ótimo resultado de uma oficina realizada com crianças de uma escola de Porto Alegre. Esta animação tem na ingenuidade e no aspecto lúdico suas maiores forças. Outra qualidade: os desenhos dos personagens se alternam em alguns momentos, criando uma espécie de fluxo interno proporcional à transitoriedade da vida.

Isabel e o Cachorro Flautista (2004), de Christian Saghaard, mistura imagens em 35mm e desenhos animados. Sob um tom de fábula, o espectador mergulha em um universo fantástico com certa facilidade, graças à interpretação singela da estreante Júlia Freitas. O filme tem na inocência sua principal virtude.

Uma das animações brasileiras mais premiadas nos últimos anos, Historietas Assombradas (para crianças malcriadas) (2005), de Victor-Hugo Borges, é composta por três histórias livremente adaptadas do folclore brasileiro. Produzido com uma técnica mista, o curta apresenta uma fluidez narrativa encantadora, fortalecida pela voz sóbria de Mirian Muniz. Com uma estética próxima aos filmes de Tim Burton, trata-se de um ótimo exemplo de como apresentar temas de nossa cultura sob uma narrativa dinâmica e não-didática.

Em Alma Carioca: um Choro de Menino... (2002), de William Côgo, além da trilha sonora impecável, há também a evocação de um Rio nostálgico, sem a violência e a pobreza dos dias atuais. O excessivo idealismo, porém, se revela um mecanismo didático, ignorando contradições e controvérsias tão naturais a uma narrativa dramática.

Produzido pela TVE Brasil, Mitos do Mondo: Como Surgiu a Noite (2005), de Andrés Lieban, unifica as diversas raízes que formam o que se poderia chamar de "civilização brasileira". A animação tem como principal mérito apresentar a cultura indígena de forma não-depreciativa, ainda que, em alguns momentos, o conteúdo se revele um tanto caricato.

O Nordestino e o Toque de sua Lamparina (1998), de Ítalo Maia, foi produzido pelo Núcleo de Animação da Casa Amarela, no Ceará. Mostra o inusitado encontro de um sertanejo e um daqueles gênios típicos das histórias contadas no lendário ?As Mil e Uma Noites?. Com um toque de humor, e trilha sonora adequada, o filme oferece um tratamento mais lúdico a um tema tão associado às mazelas sociais.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

SE EU FOSSE VOCÊ 01 E 02

11/05/2011 Quarta Feira – 20HS

CLASSIFICAÇÃO: 12 ANOS


SE EU FOSSE VOCÊ 01 e SE EU FOSSE VOCÊ 2

Direção: Daniel Filho
Elenco: Toni Ramos, Glória Pires, Glória Menezes, Jorge Fernandes.

Sinopse “Se eu fosse você 01”:
Cláudio, 50 anos, publicitário bem sucedido, dono da própria agência, e Helena, 40 anos, professora de música, coordenadora de um coral infantil, são casados há muitos anos e já caíram na rotina. É indiscutível que se amam, mas que casal não tem uma briguinha de vez em quando? Porém um dia, uma dessas briguinhas vira uma brigona, e percebem em pânico que foram atingidos por um fenômeno inexplicável: eles trocam, literalmente, de corpos. A consciência de Cláudio havia migrado para o corpo de Helena, e vice-versa. Portanto, Cláudio passa a ter um corpo de mulher: o de Helena; e Helena, um corpo de homem: o de Cláudio. Apavorados, decidem manter uma aparência de normalidade até conseguirem reverter aquela incrível e insustentável situação.

Sinopse “Se eu fosse você 02”:
O casal Cláudio e Helena Maria,volta a viver uma troca de papéis. Depois de alguns anos da primeira troca, os conflitos constantes voltam a prejudicar a relação e o casal resolve se separar. Para tornar a situação ainda mais complicada, eles descobrem que a filha, Bia, agora com 16 anos, está grávida e vai se casar.
Quando decidem formalizar a separação, o destino intervém na situação e, pela segunda vez, trocam de corpo. Familiarizados com a situação, decidem sumir durante quatro dias - tempo que durou o fenômeno da última vez. Porém, a tentativa não dá certo. Quando chega o quarto dia, eles continuam com as personalidades trocadas. Então, Cláudio e Helena entram em desespero e começam a buscar o motivo que não favoreceu a destroca. Tentam repetir algo que resolveu a outra ocasião, o que também não funciona, e acaba engravidando Helena (ainda com a mente de Cláudio).
Contrariados, os pais precisam continuar juntos, um no corpo do outro, para poderem organizar a festa de casamento da filha e, assim, viverem várias confusões com o genro, os ricos sogros e os amigos dos noivos.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro

Apesar da história simples, o diretor Gláuber Rocha a conta de uma forma alegórica, miisturando cordel e ópera, priorizando a música e os ritos folclóricos próprios da população nordestina.Glauber envolve a narrativa dentro do olhar metalinguistico comum ao cinema novo. A camera arrastada e a música vibrante Nordestina dão quase uma impressão de continuação a Deus e o Diabo. Por muito é considerado a obra prima do Mestre Glauber, que mistura o ritual antropofagico Nordestino, sua "seita" e seu folclore ao encontro apoteotico com uma forma diferente de se fazer cinema, seguindo os paremetros do cinema novo -já passado a fase experimental da primeira leva de filmes.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sessão dia 27/04 - Eu me Lembro

CLASSIFICAÇÃO: 16 ANOS


EU ME LEMBRO
(BA, 2005, FIC, COR, 35mm, 110’)

Direção: Edgard Navarro
Elenco: Lucas Valadares, Arly Arnaud, Fernando Neves e Valderez Freitas Teixeira.

Sinopse:
Vencedor de seis prêmios do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro de 2005, o longa-metragem de estreia do diretor Edgard Navarro narra a bibliografia ficcional de Guida, rapaz de uma tradicional família de Salvador. As memórias do protagonista, naturalistas e profundamente pessoais, revelam retratos fidedignos de idiossincrasias e maneirismos de nossa cultura. Narrada em um período que engloba as décadas de 1950 a 1970, as descobertas, conflitos e perdas do jovem traçam um panorama histórico da sociedade brasileira naqueles dias e, ao mesmo tempo, fisgam o espectador em uma narrativa elegante e sentimental.